O texto é de Kristin Flyntz (diretora de Conteúdos da Ascensus) e Pedro Laginha (actor) empresta a voz à versão portuguesa de “Uma carta imaginada da Covid-19 para os humanos”. O vídeo reflete a ideia de que é necessário desacelerar, refletir sobre a saúde das pessoas e do Planeta.
“Parem. Parem simplesmente. Já não é um pedido, é uma ordem. Nós vamos ajudar-vos. Nós vamos parar este carrossel de alta velocidade, supersónico. Nós vamos parar os aviões, os comboios, as escolas, os centros comerciais, as reuniões. A frenética e furiosa pressa de ilusões e obrigações que vos afastam de ouvir o nosso único e partilhado batimento do coração”, começamos a ouvir.
As palavras apelam à obrigação de uns pelos outros, a autora da carta (Covid-19) quer erradicar com as distrações, com as ocupações, confortos e conveniências que suportam as nossas vidas.
“Nós não somos o inimigo, somos mensageiro, nós somos aliados, somos uma força de equilíbrio e estamos a pedir-vos que parem, que fiquem quietos, que oiçam, que vão além das preocupações individuais e considerem as de todos”.
Ao longo de pouco mais de cinco minutos encoraja-nos a observar e a ouvir, a deixar de parte as nossas necessidades e desejos, a estar atentos ao colectivo, a confrontarmo-nos com a nossa ignorância e a encontrar a humildade, a renunciar à mente ocupada e a viajar fundo à mente do coração.
Incita a reflectir, relacionando a saúde humana com a própria saúde do Planeta. “Assim como a saúde de uma árvore, de um rio, de um céu vos mostra a qualidade da vossa própria saúde, o que poderá a qualidade da vossa saúde mostrar da saúde dos rios, das árvores, do céu e de todos nós que partilhamos este Planeta?”, ouve-se.
Apela a ouvir e a parar. “Parem simplesmente. Reparem se estão a resistir, percebam ao que estão a resistir, perguntem o porquê. Parem, parem simplesmente. Fiquem quietos. Ouçam. Nós vamos ajudar-vos se ouvirem”.
A música é de Miguel Pedro (Mão Morta e Mundo Cão) e o vídeo de Maria João Bilro.
Que beleza de texto de Kristin Flyntz. Devia ser posto em microfones espalhados pelas cidades para que todos os ouvissem. Precisávamos de parar e tudo o que parecia ser uma urgência é agora banal perante o que está a acontecer.
ResponderEliminarUma boa semana, Luís, com saúde para ti e para os teus.
Um beijo.