Letra
Nas ruas de Lisboa
Meu fado insulano
Ondas do mar soberano
Num compasso de lonjura
Meu canto ainda ecoa
No cais das descobertas
Destas rotas tão incertas
Só meu fado ainda perdura
Ó saudade, sentimento, solidão
O meu fado vagabundo
Prisioneiro de um desejo
Ó saudade, sentimento, solidão
Ondas do mar tão profundo
Que querem beijar o Tejo
Sonhei que uma ganhoa
Cruzava o Bairro Alto
Deste inquieto sobressalto
Se fez a minha viagem
D'Alfama à Madragoa
Percorro a tua esteira
Vem canoa baleeira
Arpoar uma miragem
Ó saudade, sentimento, solidão
O meu fado vagabundo
Prisioneiro de um desejo
Ó saudade, sentimento, solidão
Ondas do mar tão profundo
Que querem beijar o Tejo
[instrumental]
Nas vozes de veludo
Que a noite insinua
Vem rasgar doce falua
Meu amargo cancioneiro
Lisboa e Tejo e tudo
Quimera, desengano
Este meu canto profano
Há-de ser teu prisioneiro
Ó saudade, sentimento, solidão
O meu fado vagabundo
Prisioneiro de um desejo
Ó saudade, sentimento, solidão
Ondas do mar tão profundo
Que querem beijar o Tejo
Ó saudade, sentimento, solidão
O meu fado vagabundo
Prisioneiro de um desejo
Ó saudade, sentimento, solidão
Ondas do mar tão profundo
Que querem beijar o Tejo
Música do Album Fados, Fantasmas e Folias de Zeca Medeiros - Letra e Música José Medeiros
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