Rodrigo Leão | Vida Tão Estranha
Ah, j’aime biens l’espoir quand s’on va
Dans les ailes froides de ton âme
C’est si grand le désir de ta voix
Mais ces vagues énormes m’entrainent
Mon cœur dis moi
Pourquoi cette douleur
Je vois la peur dans tes yeux
Et toi, non, tu n’es pas seul
Il faut tuer la solitude en toi
Ah, j’aime biens l’espoir quand s’on va
Mais ces vagues énormes m’entraine
Mon cœur dis moi
Pourquoi cette douleur
Je vois la peur dans tes yeux
Et toi, tu n’es pas seul
Il faut tuer la solitude en toi
Et toi, tu n’es pas seul
Il faut tuer la solitude en toi
Et toi, tu n’es pas seul
Il faut tuer la solitude en toi
Voz de Ana Vieira
(tradução livre)
Ah, eu adoro propriedade é esperança quando você vai
em alas frias de sua alma
Isso é tão grande o desejo de sua voz
Mas essas grandes ondas me levar
Meu coração me diz
por que essa dor
que eu vejo o medo em seus olhos
E você, não, você não está sozinho
deve matar a solidão em você
Ah, eu adoro propriedade é esperança quando vamos
Mas essas ondas enormes leva-me
Meu coração me diz
por que essa dor
que eu vejo o medo em seus olhos
E você não está sozinho
deve matar a solidão em você
e você, você não está sozinho
deve matar a solidão em você
e você, você não está sozinho
deve matar a solidão em você.
Rodrigo Leão
biografia_(by: página oficial)
Dono de uma das mais interessantes discografias do nosso país, o músico e compositor Rodrigo Leão tem conhecido o sucesso dentro e fora de portas, facto que lhe tem permitido ter convidados de peso nos seus discos, como aconteceu com Ryuichi Sakamoto ou Beth Gibbons (Portishead). E isso reflecte apenas uma intensa ética de trabalho que nasce de uma dedicação profunda à música, patente desde sempre na sua carreira.
Na década de 80, o seu visionário trabalho na Sétima Legião lançou pistas que ainda hoje são exploradas pela nossa pop. Fez também parte dos Madredeus, grupo com que começou por explorar o mundo e com quem gravou três álbuns que angariaram aplausos em todo o planeta. Logo depois, Rodrigo aventurou-se a solo com enorme sucesso. «Ave Mundi Luminar», editado em 1992, levou o seu nome aos mais importantes mercados do mundo. Seguiram-se trabalhos como «Mysterium» (1995), «Theatrum» (1996), «Alma mater» (2000) e a compilação «Pasión» (também de 2000). Com o álbum «Cinema», de 2004, a sua música alcançou novas audiências, reaproximando-o da esfera pop.
Depois, a compilação «O Mundo», lançada internacionalmente em 2006, garantiu-lhe os mais rasgados elogios: Pedro Almodôvar, por exemplo, não teve dúvidas e descreveu Rodrigo Leão como «um dos mais inspirados compositores do mundo». Finalmente, em 2007, Rodrigo deu música às imagens da excelente série de televisão «Portugal – Um Retrato Social» e percorreu com sucesso várias salas do nosso país. Seguiu-se o desafio dos responsáveis pela maior série de ficção já produzida em Portugal, «Equador», para a qual Rodrigo compôs algumas evocativas peças que são já momento alto dos seus concertos.
Em 2009 edita “ A Mãe” que tem entrada directa para o 1ª lugar no Top de Vendas Nacionais onde permanece durante várias semanas tendo atingido o Galardão de Dupla Platina, Rodrigo Leão apresenta esse espectáculo em Portugal e no estrangeiro e em 2010 vê reeditado o seu álbum AVE MUNDI LUMINAR que apresenta em 3 concertos consecutivos e esgotados em Lisboa e Porto.
Em 2011 dá início a uma digressão Instrumental “A Montanha Mágica” melodias feitas de memórias e mistério, caixinhas de música guardadas em gavetas secretas, guitarra portuguesa que sublinha uma subtil identidade que é portuguesa mas aplaudida por todo o mundo.
O ano de 2013 testemunha outras formas de entrada na sua obra, por via das canções que tem composto em inglês ao longo da sua carreira. Songs (2004-2012) parte exactamente dessa ideia de vocação universalista reunindo canções como «Deep Blue», «Cathy», ou «Sleepless Heart», tema principal da serie de televisão “Equador” e ainda três inéditos.
2013 foi ainda um ano extraordinário na composição para cinema – Rodrigo Leão compôs 3 bandas sonoras: “A Gaiola Dourada “ – o maior sucesso de bilheteira em Portugal e França este ano, a banda sonora do filme “O Mordomo” do realizador americano Lee Daniels e ainda a banda sonora da longa-metragem Angolana “NJINGA Rainha de Angola” do realizador Sérgio Graciano.
A música de Rodrigo Leão tem igualmente merecido os aplausos do público mais exigente e isso justifica que tenha sido escolhido pela Assembleia da República para a homenagem aos 40 anos do 25 de Abril que transformou a escadaria de São Bento num palco singular. O resultado desse espectáculo foi “O Espírito de Um País”, um CD/DVD editado em Outubro de 2014, e que foi o pretexto para um aguardado reencontro com os palcos, num formato especial e diferente daquele que os seus seguidores estão habituados. Num espectáculo em português, onde se enaltece a alma e a identidade de um povo, Rodrigo Leão reencontra as suas raízes e volta a apaixonar-nos.
No final de 2015 editou “O Retiro” em parceria com a Orquestra e Coro da Gulbenkian, que entrou directamente para o n.º 2 do top nacional de vendas e para o n.º1 do top digital e que foi apresentado nos Coliseus de Lisboa e Porto com lotação esgotada.
Depois de um ano de intensa actividade, dividido entre a sua tour e mais uma colaboração, desta vez com o realizador Marcel Barrena no filme “100 Metros” que tem estreia marcada para 4 de Novembro em Espanha e Portugal, prepara-se agora para ver editado um novo projecto. O álbum colaborativo com o cantor australiano Scott Matthew – “Life Is Long” – estará à venda a partir do dia 30 de Setembro e será apresentado pela primeira vez no dia 4 de Novembro no Coliseu do Porto no âmbito da 7ª edição do Misty F.est, dando origem a uma Tour Europeia
Uma preciosidade esta sua partilha, as músicas escolhidas deste Grande Músico completo
ResponderEliminare é sublime a sua música que eu sou fã. Parabéns pelo texto na apresentação da trajetória
rica e sublime da música do Rodrigo Leão.
Uma semana alto astral, amigo!