terça-feira, 9 de abril de 2019

Márcia_do que eu sou capaz


do album "Vai e Vem"_ "do que eu sou capaz" Video: Produção - Márcia Realização, edição e pós produção - Filipe C. Monteiro Música: Márcia - Voz, Coros Dadi Carvalho - Baixo, Sintetizador Rui Freire - Bateria Manuel Dordio - Guitarra Eléctrica Filipe C Monteiro - Baixo, Guitarra Acústica, Guitarra Eléctrica Kid Gomez - Hammond, Beats Produzido por Kid Gomez, Márcia e Filipe C. Monteiro Música e letra de Márcia Gravado e misturado por Nelson Carvalho Masterizado por Andy Vandette MANAGEMENT: pedro.trigueiro@arruada.com BOOKING: ines.lopes@arruada.com www.arruada.com

::Letra:: Eu sei que um dia tudo muda Sei do que o tempo é capaz Onde vês sol haverá chuva onde avançar a febre, haverá cura Onde há guerra haverá paz. E quem quiser que se iluda mas o que foi não volta atrás Quem dera ter a fé criança espreguiçar o sono e a arrogância que o viver da vida traz Nem o brilho, nem a sombra Não se agarra quase nada. Que haja sempre o dom de Ser no que nos faz Que eu sei bem daquilo que sou capaz. Eu sei que um dia tudo muda tudo é o tempo que faz Do que era eu sobrou o Ser e o que eu julgava meu deixei de ter; O que pesou deixei pra trás.

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letra:

Quando o dia entardeceu E o teu corpo tocou Num recanto do meu Uma dança acordou E o sol apareceu De gigante ficou Num instante apagou O sereno do céu E a calma a aguardar lugar em mim O desejo a contar segundo o fim. Foi num ar que te deu E o teu canto mudou E o teu corpo no meu Uma trança arrancou E o sangue arrefeceu E o meu pé aterrou Minha voz sussurrou O meu sonho morreu Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada. Dá-me o quarto vazio da minha casa Vou deixar-te no fio da tua fala. Sobre a pele que há em mim Tu não sabes nada. Quando o amor se acabou E o meu corpo esqueceu O caminho onde andou Nos recantos do teu E o luar se apagou E a noite emudeceu O frio fundo do céu Foi descendo e ficou. Mas a mágoa não mora mais em mim Já passou, desgastei Para lá do fim É preciso partir É o preço do amor Para voltar a viver Já nem sinto o sabor A suor e pavor Do teu colo a ferver Do teu sangue de flor Já não quero saber. Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada. O meu barco vazio na madrugada Vou deixar-te no frio da tua fala. Na vertigem da voz Quando enfim se cala.

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