sexta-feira, 3 de março de 2017
Batalha de Navas de Tolosa |
Canto de guerra
Possante, valente e audaz
seguro nas mãos a espada
do infeliz destino
perfeito hino
de devoção ao meu povo
invade-me as veias da discórdia
sob o sangue da vitória
seguro a espada
se cabeças rolam pelo chão
na peleja não há opção:
ou se mata ou morre!
Califás Almançor
Eis o vosso senhor
Mais fraco que um objeto.
esconde o terrível segredo:
súbdito do medo
rasgo o nome para o degredo.
seguro nas mãos a espada
do infeliz destino
perfeito hino
de devoção ao meu povo
Quem sou, quem sou?
Sou Rei!
Inunda-me a raiva do fogo
e a ambição fustigadainvade-me as veias da discórdia
sob o sangue da vitória
seguro a espada
Quem sou, quem sou?
Sou Rei!
Indiferente é o meu salmo
só os mouros importamse cabeças rolam pelo chão
na peleja não há opção:
ou se mata ou morre!
Quem sou, quem sou?
Sou Rei!
Ajoelham-se os que salvo
Gemem os outros de dorCalifás Almançor
Eis o vosso senhor
Mais fraco que um objeto.
Quem sou, quem sou?
Sou Rei!
Na mão da espada
o punho dormenteesconde o terrível segredo:
súbdito do medo
rasgo o nome para o degredo.
Quem sou, quem sou?
Ninguém!
Muito obrigada pela gentileza em partilhar o meu poema. Um bom fim de semana.
ResponderEliminarGostei deste "grito de guerra" da Regina Figueiredo. Parabéns à autora.
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo.
Beijos.