Um dia, meu irmão,
hei-de
Homenagear-te
Hoje não
Hoje fica o silêncio
da tua voz
A fazer-me companhia
Hoje ainda não tenho
palavras
Para descrever tão triste emoção.
Recordo-te na
primeira fila
Meu arrepio de pele
Meu arrepio de pele
A cantares na "Expo
98"
Tanto tempo…
Quando o teu tempo
Era outro
Que hoje termina.
Só isso me vem 'a
recordação.
LMCWaldemar dos Santos Alonso de Almeida Bastos, conhecido como Waldemar Bastos,
nasceu em 4 de Janeiro de 1954 e faleceu ontem, 9 de Agosto de 2020
A 19 de Junho de 2020 (data de emissão), Waldemar Bastos canta provavelmente pela última vez.
AQUI: o episódio completo.
"O músico angolano Waldemar Bastos, um dos mais respeitados artistas lusófonos da world music e dos primeiros artistas de Angola a alcançar a internacionalização, morreu esta segunda-feira de madrugada em Lisboa, aos 66 anos, disse à agência Lusa o Ministério da Cultura de Angola. Radicado em Portugal, estava em tratamentos oncológicos desde há um ano, referiu a mesma fonte.
Com um percurso profissional de mais de quatro décadas, Waldemar Bastos apresentava uma sonoridade que o próprio definia como afro-luso-atlântica, marcada por composições de cariz autobiográfico e influências da cultura africana e portuguesa. Rainha Ginga, Velha Chica e Muxima são alguns dos temas que o tornaram conhecido." - in: "Observador" AQUI:
Uma voz única, a de Waldemar Bastos. Arrepio-me sempre quando o ouço cantar a "Velha Chica". Foi uma pena ter-nos deixado.
ResponderEliminarUm grande abraço meu Amigo Luís.
Protege-te.